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Construção resiste aos impactos da pandemia

02 de Outubro de 2020 às 11:28:39

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Economia

O setor da Construção manteve, até ao final de agosto, “uma significativa resiliência perante o impacto do atual surto pandémico na atividade económica, com os principais indicadores setoriais a manterem-se mais positivos do que os apurados para a generalidade da economia”, revela a mais recente análise de conjuntura da Construção, da AICCOPN || AECOPS.

O documento salienta que, no mês de agosto, o consumo de cimento registou um crescimento homólogo de 13%, elevando para 2,4 milhões de toneladas o consumo desta matéria-prima desde o início do ano, o que corresponde a um crescimento de 10,3% em termos homólogos acumulados.  
Por outro lado, as licenças para construção de habitação nova tiveram, nos primeiros sete meses do ano, uma quebra menos intensa do que a registada nos meses anteriores, o licenciamento de fogos em construções novas registou um decréscimo homólogo de 4,4%, para um total de 13.456 habitações. 
No 2.º trimestre de 2020 foram transacionados 33.398 alojamentos familiares, num montante global de 5.145 milhões de euros, uma redução, face a igual trimestre do ano anterior, de 21,6% em número e de 15,2% em valor. Neste caso, explica-se, “o desempenho do mercado imobiliário acompanhou a evolução das restrições impostas no contexto da pandemia Covid-19.” Com efeito, abril, período durante o qual vigorou o estado de emergência, foi o mês em que se observou a maior contração homóloga do número de transações (variação de -35,2%). Já nos meses de maio e junho, com o início do desconfinamento, as reduções foram menos expressivas, registando-se taxas de -22,0% e -7,6%, respetivamente, aproximando-se dos números verificados no primeiro trimestre. 
Os preços dos imóveis mantêm a tendência global de crescimento e os valores de avaliação bancária na habitação a atingiram um novo máximo histórico em julho, com um aumento homólogo de 8,0%. Também a concessão de crédito para aquisição de habitação manteve uma tendência positiva até julho, com um crescimento homólogo acumulados de 6,5%, para 6.273 milhões de euros. 
Nos edifícios não residenciais, registou-se, até julho, uma contração da área licenciada pelas autarquias, de 4,5%, ao passo que o mercado de empreitadas de obras públicas permanece estável. 

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