A obra localiza-se no deserto do Paranal, no norte do Chile, e será coordenado e executado pela construtora Abengoa Chile, em regime de contrato de EPC (Engineering, Procurement and Construction).
Para além do desenvolvimento dos projetos de Engenharia, que incluíram AVAC, a empresa portuguesa foi também responsável pela coordenação e integração de todo o processo operacional, tendo os projetos de todas as especialidades sido desenvolvidas em BIM (Building Information Modeling). O modelo utilizado funcionará como suporte à preparação de obra pelo empreiteiro e também à futura operação do telescópio.
Segundo explica em comunicado a Quadrante, o projeto teve vários desafios técnicos, tendo em consideração os exigentes requisitos da European Southern Observatory e da localização em que se encontra, uma zona com condições meteorológicas extremas e de elevada sismicidade, e por trabalhar em conjunto com a construtora, que tinha um orçamento predefinido.
Nuno Martins, administrador e responsável pela área de Industria e Energia do grupo Quadrante, sublinhou que "esta é uma oportunidade para promovermos a engenharia portuguesa e de nos associarmos à vanguarda da investigação em astrofísica. A experiência do Grupo Quadrante é fundamental para a realização de projetos com esta envergadura, combinando a multidisciplinariedade com conhecimento, para criar valor na parceria que desenvolvemos com os nossos clientes.”
A equipa de projeto na qual a Quadrante esteve envolvida foi constituída por técnicos da Europa, Améria do Sul e América do Norte, representando aproximadamente dez nacionalidades diferentes.