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Tétris arranca 2023 com mais de 36 milhões de euros em adjudicações

09 de Fevereiro de 2023 às 12:21:24

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A Tétris, empresa do grupo JLL que presta serviços de design e construção, encerrou 2022 com um volume de negócios recorde de 57 milhões de euros. Esta faturação representa um crescimento de 3% face a 2021 e posiciona o volume de negócios da empresa acima dos 50 milhões pelo terceiro ano consecutivo.

A Tétris consolida-se assim, como um dos principais motores do negócio da JLL em Portugal, ao gerar 54% da faturação da consultora no nosso País, a qual ultrapassou os 100 milhões de euros em 2022, com um crescimento de 7% face a 2021. 
Do volume de faturação total da Tétris, 68% resultam de projetos desenvolvidos para a área de escritórios, destacando-se também as duas áreas de grande aposta da empresa nos últimos anos, nomeadamente Hotelaria e Retalho. Cada uma destas áreas contribuiu com 11% para o volume de negócios em 2022, continuando com um “crescimento robusto”, afirma-se em comunicado. 
O volume de negócios da Tétris incluiu ainda a execução de projetos de arquitetura e especialidades, incluindo prescrição e fornecimento de mobiliário. Esta última, uma nova área de atuação da Tétris, que corresponde já a um valor de faturação de 5%. 
Na sequência de um ano de novo recorde de faturação, 2023 arranca também de forma muito positiva para a empresa, que contabiliza já obras adjudicadas no valor de mais de 36 milhões de euros, montante que equivale a cerca de 62% do volume de faturação projetada para o ano. 
Prosseguindo a estratégia dos últimos anos, a Tétris pretende continuar a crescer e a apostar nas áreas de hotelaria e retalho ao longo deste ano, enquanto cimenta a sua posição de liderança nos escritórios. 
Em 2022, a empresa integrou no seu portfólio mais de duas dezenas de novos projetos nas mais diversas áreas, aumentando a sua expressão no mercado de hotelaria e turismo com intervenções executadas num dos núcleos de villas do Six Senses Douro Valley, no Vale do Douro, ou o upgrade do Hotel dos Capuchos, para um Crowne Plaza, do Grupo IHG, para o fundo DHM. 
No retalho, evidenciam-se projetos como a Mango, nas Amoreiras, a Guess, no Cascais Shopping, e, na gama de luxo, a loja de alta relojoaria Vacheron Constantin e a Yves Saint Laurent, na Avenida da Liberdade, além de espaços de conceitos inovadores de restauração como a loja Honest Greens no Chiado e na Rodrigues Sampaio. 
Na área de escritórios, um dos projetos mais emblemáticos de 2022 foi a sede da Natixis no Porto, a qual traz uma proposta completamente disruptiva no âmbito dos novos espaços de trabalho que colocam a experiência do utilizador no centro. 
Outras sedes de empresas executadas pela Tétris foram os escritórios da Bayer no World Trade Centre, da Ferring no Lagoas Park e da Airbus, no Exeo Office Campus. Carlos Cardoso, managing director na Tétris, realça que “é duplamente satisfatório atingir uma faturação recorde e fazê-lo num ano em que a conjuntura económica esteve menos estável. Reforçámos a nossa presença no segmento de escritórios, onde temos uma procura crescente de empresas para adaptação dos seus espaços às novas formas de trabalho, mas realçaria em especial o crescimento nas áreas de hotelaria e retalho, onde somos cada vez mais procurados. Adicionalmente a todas estas obras que executamos para os ocupantes, surge também cada vez mais trabalho no âmbito dos portfólios imobiliários detidos por investidores, que estão focados em fazer as melhorias e reformulações nos seus edifícios para adequação aos mais elevados requisitos na área da sustentabilidade.”
“Para 2023, continuamos a perspetivar um volume de trabalho considerável em escritórios e retalho, bem como no turismo, onde o ano passado marcou a recuperação da atividade. É normal que mais unidades apostem este ano em melhorar os seus espaços. Da parte dos portfólios imobiliários, o investimento para aumentar os níveis de sustentabilidade dos imóveis e adequá-los às exigências europeias não vai parar, pelo que daqui também esperamos um fluxo de obras bastante dinâmico”, diz ainda Carlos Cardoso. 
Gonçalo Valente, Business Developer na JLL/Tétris, acrescenta “estamos muito positivos com as perspetivas de trabalho para 2023, pois a nossa carteira de projetos já adjudicados corresponde a cerca de metade da faturação que estimamos para este ano. Assim, à data de hoje, com esta base de partida, podemos esperar um ano alinhado com 2022 em termos de negócio. Claro que temos previsões que consideram diferentes cenários de desenvolvimento macroeconómico, sem esquecer que estamos num momento de forte incremento dos custos de construção. Esta é uma rubrica especialmente importante para quem pretende fazer obras de qualquer natureza, mas é neste contexto que os nossos critérios de excelência em termos de orçamentação e rigor no cumprimento dos prazos fazem ainda mais diferença”, termina.

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