Num comunicado em que se começa por explicar que o Grupo Casais e a Cree Buildings sempre partilharam o objetivo de “liderar a transição verde na construção, contribuindo para a melhoria do setor”, e se reconhece que “a tarefa de transformar uma indústria não é fácil”, adianta-se que “ambas as empresas mostraram ao resto do setor o caminho a seguir e colaboraram em alguns projetos emblemáticos. Com forças unidas e a caminhar firmemente na mesma direção, as perspetivas futuras parecem agora mais promissoras”, conclui-se.
Partilha de conhecimentos e crescimento mútuo
Os métodos de construção inovadores da Cree – a empresa detém um exclusivo sistema híbrido de madeira, que visa a construção inteligente e sustentável - têm uma curva de crescimento, com os últimos anos cheios de novas parcerias, projetos, e mais de 200.000 m2 construídos. A empresa entra agora numa entusiasmante fase de expansão, com um crescimento significativo e novos projetos previstos a partir de 2023, avança a Casais.
O grupo português entra, portanto, “na altura certa, juntando-se ao Grupo Rhomberg e ao Grupo Zech como acionista, para ajudar a moldar o futuro da Cree e impulsionar a sua implantação em Portugal e no estrangeiro. Por sua vez, a Casais beneficiará de um envolvimento ainda mais profundo com a rede global Cree e a melhoria incremental de soluções para as várias geografias. Do mesmo modo, as inovações da Casais, como o Blufab, são um complemento inestimável à atual abordagem de pré-fabricação e cadeia de fornecimento de componentes Cree”, afirma-se no referido comunicado.
Esta consolidação de conhecimentos e recursos foi um fator chave, diz António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais. "A competitividade depende do acesso a uma forte rede de fornecedores, especialmente num período inflacionista, como o atual", refere. "Precisamos de oferecer constantemente aos clientes fiabilidade nos custos, para diminuir quaisquer potenciais disparidades de qualidade e para ajudar a cumprir os prazos". Para isso, as redes de fornecedores e as capacidades digitais desenvolvidas por ambas as empresas são uma combinação poderosa. "Estamos agora em condições de oferecer a capacidade de implementar o mesmo tipo de tecnologia de construção em todo o lado, dando o maior número possível de ferramentas para que os parceiros alcancem soluções mais rapidamente" acrescenta António Carlos Rodrigues. "Sentimos que precisamos deste tipo de construção e abordagem para fornecer uma melhor solução aos clientes".
Planos para o futuro
Para Hubert Rhomberg, fundador da Cree, acolher a Casais como acionista é um passo lógico para um envolvimento estratégico mais ativo após anos de sucesso como parceiro oficial. É também um momento oportuno, com a escalada dos projetos e a plataforma digital a mostrarem uma forte trajetória ascendente para os próximos anos. "Este é um sinal claro de que as empresas estão a prestar atenção ao que estamos a fazer", diz Rhomberg. "É mais uma confirmação de que estamos no caminho certo, e que as empresas mais inovadoras estão a tornar-se parte da família Cree".
A Casais destacou-se com o seu primeiro hotel Cree em Guimarães, que será concluído no próximo mês. Os dois edifícios de 4 andares são o primeiro projeto Cree para Hotéis B&B em Portugal, mas o próximo, em Madrid, já está em curso e tem, segudno a Casais, “atraído a atenção de promotores e operadores hoteleiros de toda a Europa, analisando o potencial de utilização do sistema Cree noutros países”.
De acordo com António Carlos Rodrigues, tal interesse sublinha o potencial do método Cree. "Desde o início, fomos atraídos pela mentalidade de colaboração e partilha de conhecimentos da Cree. Quando surgiu a oportunidade de participar mais profundamente como acionistas, vimos que há muito potencial não só na Europa, mas em todo o mundo", diz António Rodrigues. "Estamos num ponto de viragem em termos de envolvimento com empresas globais". À medida que aumentamos o número de parceiros, a capacidade também aumenta".
É evidente que o Grupo Rhomberg, o Grupo Zech e o Grupo Casais estão no lado certo da história com a Cree Buildings e as suas abordagens sustentáveis a crescer exponencialmente, sendo que a junção dos conhecimentos especializados ajudará a acelerar a transição verde de que a indústria muito necessita. "Com a crescente importância dos impactos ESG, estamos agora num ponto em que as coisas estão a acelerar - algumas são simplesmente imparáveis", conclui Rodrigues. "Este é o futuro e quanto mais cedo todos começarem a empenhar-se, mais cedo atravessaremos a montanha que temos pela frente".
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