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DST vai investir 81 milhões na Efacec em troca de 72% do capital

24 de Fevereiro de 2022 às 14:23:32

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O Conselho de Ministros aprovou a conclusão do processo de reprivatização da Efacec Power Solutions que selecionou o grupo de engenharia e construção DST para comprar ações representativas de 71,73% do capital social da empresa.

Numa declaração gravada, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que a empresa «é muito importante para a nossa economia», acrescentando que o processo de reprivatização «decorreu durante um período particularmente difícil nos mercados internacionais», tendo sido possível encontrar um investidor português, o grupo DST.
Além da capitalização que a DST fará, haverá também uma capitalização feita pelo Banco de Fomento para «dotar a Efacec de recursos financeiros para a nova fase» e de uma liderança comprometida com o processo de crescimento.
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, lembrou que este foi um processo concorrencial, que começou com o contacto pela Parpública e pelos seus consultores a mais de 70 investidores. «Tivemos 10 propostas não vinculativas. Evoluímos para duas vinculativas e no final tivemos uma proposta vinculativa melhorada, do grupo DST», explicou.
João Nuno Mendes afirmou que o grupo DST fará um «aporte financeiro de 81 milhões de euros» para reforçar os capitais próprios da empresa. A operação envolverá uma pré-capitalização a ser realizada pela Parpública e também o financiamento da parte do Banco de Fomento, «que teve um papel ativo que cumpre sublinhar e que permitirá ao Estado português reaver um conjunto de garantias (…) que tinham sido prestadas ao longo destes 2 anos em financiamentos bancários concedidos à Efacec, na casa de 115 milhões de euros», acrescentou o mesmo governante.
Após a assinatura do contrato de venda, irá decorrer um período de restruturação dos capitais próprios da empresa, da qual poderá resultar, em virtude da pré-capitalização a ser feita pela Parpública, «uma participação para o Estado português de até 25% na Efacec, nesta fase inicial», adiantou o secretário de Estado.
O processo de reprivatização «era uma matéria de incerteza para o mercado e para os stakeholders da Efacec e achamos que a conclusão deste processo vai permitir uma mensagem de grande confiança aos clientes, fornecedores e à banca que apoia a Efacec», afirmou ainda João Nuno Mendes.
Este governante salientou também a importância do papel que a empresa possa vir a desempenhar «no processo de transição energética a que estamos obrigados pelas alterações climáticas que vivemos».
 
Recorde-se que o Governo aprovou a nacionalização e posterior privatização da Efacec Power Solutions, SGPS em julho de 2020. 


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