Estas são as conclusões de um estudo sobre oportunidades de negócio no México para empresas portuguesas nas áreas da engenharia e arquitetura, encomendado pela APPC - Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores.
O estudo insere-se no Projeto Engenharia e Arquitetura no Mundo, implementado pela Associação Portuguesa e cofinanciado no âmbito do Compete 2020, que visa apoiar a internacionalização do setor empresarial da consultoria de engenharia, arquitetura e ambiente, através da capacitação das pequenas e médias empresas (PME), para aumentar as exportações de serviços e, simultaneamente, aumentar a notoriedade do Setor no exterior
“O México é atualmente a 15.ª economia a nível mundial e tendo mais de 120 milhões de habitantes, tem vindo a afirmar-se como um mercado emergente de elevado potencial, que não poderíamos deixar de estudar”, afirma Jorge Meneses, presidente da APPC.
No âmbito das oportunidades que este mercado abre para empresas portuguesas, destacam-se: financiamento interno, através de Contratação Pública e de Parcerias Público-Privadas; financiamento externo, através de projetos apoiados por Banco Interamericano de Desenvolvimento, Corporação Andina de Fomento, Banco Europeu de Investimento e Banco Mundial; setor privado (de acordo com o ranking 2018 da Revista Obras, as 100 maiores empresas do setor da Construção no México faturaram cerca de 15,4 mil milhões de dólares em 2017).
Como conselhos práticos de abordagem ao mercado, a APPC salienta que “o estabelecimento de uma parceria com uma empresa mexicana credível é, quase sempre, um passo necessário para viabilizar a concretização de oportunidades de trabalho no México”. Do ponto de vista das empresas mexicanas, “a associação com empresas estrangeiras portadoras de recursos tecnológicos e financeiros relevantes é considerada favorável, na medida em que lhes permite aumentar a sua competitividade”.
Um aspeto importante para explorar novas oportunidades de consultoria no México consiste em “não olhar apenas para o nível federal, mas também para os Estados”.
Por fim, “pode ser importante considerar a associação a uma câmara de comércio, cujos membros já desenvolvam atividade no México em áreas relacionadas (por exemplo, Construção) e possam “levar” outras empresas portuguesas para o país”.
A APPC celebrou um Protocolo de Cooperação com a associação mexicana homóloga, a CNEC, visando precisamente potenciar as possibilidades de colaboração entre empresas portuguesas e mexicanas, conclui-se em comunicado.
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