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AICOPA pretende preços base dos concursos adaptados ao mercado local

02 de Agosto de 2013 às 11:49:51

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A AICOPA-Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores apelou ao Governo regional e aos restantes promotores de obras para elaborarem concursos com preços base mais próximos dos praticados na Região.

Numa nota recentemente distribuída à imprensa, aquela Associação defende que “os preços base a que são lançados os concursos públicos estão na origem da cadeia de valor para a Região Autónoma dos Açores”. No entanto, entende que “a política de preços base não é justa (...) prejudicam a Região, as empresas e, no fim da linha, as famílias”. 
Salientando que as empresas que concorrem a obras públicas dificilmente conseguem  preços  menores ou iguais ao preço base permitido, a AICOPA afirma que aquelas que acabam por ganhar as empreitadas, pelo facto de trabalharem com preços fora de mercado, adjudicam as subempreitadas a empresas de fora da região, com elevados volumes de faturação e com uma capacidade comercial largamente superior aos subempreiteiros regionais.
Esta tendência, acrescenta, implicou que, ao longo dos anos, milhões de euros tenham saído da Região, contribuindo para o crescente desemprego, com consequências nefastas para as empresas e famílias do arquipélago.
Neste contexto e tendo em conta  o novo Quadro Comunitário de Apoio que se avizinha, a Associação pretende que o Governo regional, autarquias e demais promotores de obra assegurem, na elaboração dos concursos, a definição de preços base assentes em estimativas orçamentais orientadas por critérios de consulta ao mercado local. Só assim, sublinha, serão aferidos preços mais próximos dos praticados na Região e garantida a adjudicação de mais subempreitadas a empresas regionais.
A AICOPA acredita que, deste modo, “as empresas de maior dimensão, na Região, ficam com uma maior responsabilidade social em cumprir com a cadeia de valor regional, permitindo mais adjudicações a subempreiteiros da Região. (...) Os fluxos monetários ficarão na região, contribuindo para um maior equilíbrio da balança comercial, o desemprego diminuirá, as empresas entrarão em franca recuperação e as famílias viverão certamente com  melhores condições. Tal, conclui “é de elementar justiça”.

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