De acordo com a vereadora do pelouro da Habitação, Helena Roseta, estão programadas intervenções estruturais, mais complexas, em oito bairros - Ameixoeira, Alta de Lisboa, Padre Cruz, Flamenga, Condado, Alto da Eira, Boavista e 2 de Maio, e prioritárias, a realizar nos próximos dois anos, em outros cinco - Pedro Queiroz Pereira, Cruz Vermelha, Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados e Olaias.
Entre 2011 e 2014 estão igualmente previstas intervenções a curto/médio prazo em três outras zonas: Horta Nova, Alfredo Bensaúde e Quinta dos Ourives.
Dos 144 milhões de euros estimados para o período entre 2011 e 2020, a maior fatia, no montante de 37,4 milhões, destina-se à Zona Norte Oriental da cidade, que inclui intervenções estruturais como as do Bairro do Condado – Zona J, da Quinta das Laranjeiras, do Casal dos Machados, do bairro Alfredo Bensaúde ou das Amendoeiras – Zona I (intervenção no âmbito do programa ´Viver Marvila’), entre outros.
Para a Zona Norte Ocidental da cidade estão reservados 32,3 milhões de euros, para obras nos bairros da Alta de Lisboa, da Ameixoeira, Cruz Vermelha, Pedro Queiroz Pereira, Alto do Lumiar, Charneca do Lumiar, Quinta das Lavadeiras e Alto do Chapeleiro.
Quase 30 milhões estão estimados para a Zona Ocidental da cidade de Lisboa, com intervenções a vários níveis em bairros como o Padre Cruz, que tem uma candidatura aprovada ao QREN, Murtas, Rego, Horta Nova, Telheiras Sul e Furnas.
A Zona Oriental, por seu turno, será contemplada com investimentos da ordem dos 24 milhões a aplicar em bairros como o do Armador, Quinta do Lavrado, Vale de Sto António, Alto da Eira, Alfinetes, Quinta das Salgadas, Marquês de Abrantes e Quinta dos Ourives, enquanto para a Zona Sul da cidade, onde se situam os bairros da Boavista, Quinta do Cabrinha, Quinta do Loureiro, Ceuta Sul, Liberdade, Casalinho da Ajuda, 2 de Maio e Eduardo Bairrada, entre outros, estão previstos investimentos que ultrapassam os 20 milhões de euros.
O programa implica intervenções com componentes tão diversas como a gestão social (regras claras e processos participativos), patrimonial (política de alienações, arrendamentos e condomínios) e da intervenção física e valorização (obras em habitações, edifícios e espaço público).