29 / Março / 2024

Sexta

Diretor: José Tomaz Gomes | Editor: AECOPS

Empresas ver todas os artigos desta secção

Efapel cresce em contraciclo e regista vendas de 43,3 milhões de euros

28 de Janeiro de 2021 às 12:23:43

tamanho da letra:

Empresas

A Efapel reverteu, no segundo semestre de 2020, a performance negativa dos primeiros seis meses do ano, e fechou o exercício com vendas de 43,33 milhões de euros, o que traduz um aumento de 5,2% face a 2019, minimizando, assim, o efeito da crise pandémica na atividade da empresa.

As exportações, que representam 30% da faturação global, registaram crescimento homólogo de 5,12%. Recorde-se que a empresa, que fabrica aparelhagem elétrica de baixa tensão, exporta atualmente para 50 países da Europa, África, Médio Oriente e América Latina, e dispõe de duas subsidiárias no exterior, nomeadamente em Espanha e França. 
A empresa teve de ajustar a sua atividade às exigências de higiene, saúde e segurança decorrentes da pandemia, e a prioridade dada à proteção dos seus colaboradores e respetivas famílias levou a uma perda de cerca de 15% da capacidade produtiva. No entanto, a empresa nunca recorreu ao mecanismo de "lay off".
A Efapel adiou, contudo, o lançamento de novos produtos que estava previsto para 2020, pois "a prioridade foi manter sob controlo todas as medidas de segurança necessárias ao melhor funcionamento da empresa, tendo em conta o contexto", explica em comunicado.
A empresa reconhece como positivas algumas medidas já tomadas pelo Governo para apoiar a economia e as empresas no combate à crise. Também compreende as dificuldades específicas do País que impedem a tomada de outras medidas, sob pena de se colocar em causa a estabilidade económico-financeira nacional. No entanto, considera também que "seria importante a adoção de medidas tendentes a proporcionar às empresas nacionais melhores condições de competitividade, pelo maior apoio às exportações, à semelhança do que está já a ocorrer em muitos outros países". Américo Duarte, administrador da Efapel, entende ainda que deveriam ser “condicionadas e taxadas importações oriundas de países que não cumprem regras e condições de trabalho semelhantes às praticadas na Europa”, o que obriga as empresas nacionais a competirem no mercado interno em condições de desigualdade, e a praticarem salários baixos", o que considera não ser “solução de futuro”. 
Nos atuais tempos, conturbados, a empresa mantém, no âmbito da sua política de responsabilidade, o patrocínio à equipa de futebol da Académica de Coimbra e vai continuar a ter a sua equipa de ciclismo a participar nas principais provas velocipédicas nacionais.

Comentar

Iniciar Sessão

Nome de Utilizador

Palavra-chave

Se não tem conta,

Registe-se aquiEsqueceu-se da palavra-chave?

Comentar este artigo

Título

Texto

Os comentários deste site são publicados após aprovação, pelo pedimos que respeitem os nossos Termos de Utilização.
O seu IP não será divulgado, mas ficará registado na nossa base de dados.
Por favor, não submeta o seu comentário mais de uma vez.