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Garcia, Garcia constrói nova unidade da SISMA na Maia

20 de Fevereiro de 2018 às 09:37:50

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A Garcia, Garcia, construtora especializada no design & build de edifícios industriais e logísticos, está a executar o projeto da nova unidade industrial da SISMA, marca da empresa Sá Couto & Monteiro cujo know-how é a maquinação CNC (Computer Numeric Control ) de precisão em série direcionada para a indústria.

A nova unidade, “um moderno edifício de produção e de escritórios, fica localizada junto das atuais instalações da empresa, na Maia, as quais passarão a destinar-se a armazenagem e atividades de suporte à produção.
Com conclusão prevista para maio, o projeto resulta da estratégia de crescimento da SISMA, que pretende duplicar a sua capacidade de produção, atualmente na ordem de um milhão de peças por mês. Este incremento visa fomentar a capacidade de resposta da empresa face à procura existente no mercado pelos seus produtos, que vão desde componentes para equipamentos elétricos e eletrónicos, a peças para trens de aterragem de aviões, passando por dispositivos médicos e ortodônticos, peças para o setor ótico, entre outros.

Arquitetura arrojada e poupança energética

A nova unidade industrial da SISMA nascerá no final da autoestrada A3, perto da praça de portagens. Um dos aspetos diferenciadores do projeto salientado pela Garcia, Garcia  é a sua “componente arquitetónica arrojada, que marcará a paisagem envolvente e contribuirá para renovar a linha urbana da entrada no Grande Porto”.
O novo edifício industrial, projetado de raiz, será constituído por três áreas funcionais distintas, fisicamente separadas, mas ligadas entre si: um bloco administrativo e social, uma área técnica e uma área de produção. A área de produção e o bloco administrativo e social, projetados em alinhamento, foram desenhados com formas semelhantes, garantindo uma continuidade de linhas, bem como uma imagem uniforme e singular. Para tal, contribuem elementos como a “cobertura em shed industrial, linhas retas, recortes pronunciados e cores fortes e quentes dos revestimentos”. A grande fachada da área administrativa, desenvolvida em dois pisos, irá complementar este conjunto, adotando um término reto integralmente em vidro estrutural. Ao nível estrutural, o edifício será constituído por uma estrutura metálica, com revestimento em parede de bloco até 2,2 metros e painel a cobrir toda a fachada. A cobertura tipo shed, com chapas de luz em todas as suas áreas verticais, irá favorecer a iluminação natural, aumentando o conforto de quem trabalha no edifício e, inclusivamente, contribuir para diminuir a fatura energética. “Na conceção do novo edifício industrial da SISMA foi dada particular atenção à sustentabilidade, para a qual irá contribuir a utilização de soluções que potenciam a eficiência energética e a minimização da pegada ambiental, tais como, a já referida iluminação natural, o sistema de produção de energia elétrica através de painéis fotovoltaicos e o tratamento e reaproveitamento de águas pluviais para consumo industrial e sanitário”, afirma-se em comunicado.
Em relação à componente de engenharia, o destaque vai para as redes de infraestruturas destinadas a suportar a produção da empresa, de que é exemplo a rede de ar comprimido, a rede de aspiração de vapores, o sistema de alimentação produtiva, entre outros.
Resultante de uma especialização, traduzida em know-how acumulado na conceção e execução de edifícios industriais e logísticos, a Garcia, Garcia integra no seu currículo vários outros projetos. Nos últimos anos, ganham destaque a construção de unidades industriais de empresas como a Brasmar, Eurocast, WEG, Leica, Borgwarner, Elis, entre muitos outros.
Empresa familiar, gerida atualmente pela quarta geração, a Garcia, Garcia foi responsável pela construção da maioria das chaminés das fábricas têxteis do norte do País, muitas delas entretanto recuperadas. Com o evoluir do tempo, a empresa optou por manter-se fiel às suas origens, especializando-se cada vez mais nas unidades industriais, sendo atualmente reconhecida pela conceção de edifícios industriais, logísticos e comerciais. O know-how acumulado nesta área tem-se assumido como um ativo importante da empresa, na captação de clientes nacionais e internacionais, que procuram soluções especializadas que otimizem a produtividade dos seus espaços, em conformidade com todas normas.

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