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Inquérito da MELOM evidencia tendência do confinamento para obras em casa

16 de Março de 2021 às 10:42:27

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Que os portugueses aproveitaram a pandemia e os confinamentos por ela impostos para efetuar obras de melhoria ou remodelação das suas habitações é iniludível. Mas isso é agora comprovado por um inquérito de opinião promovido pela Melom junto dos seus clientes, com vista a apurar de que forma a pandemia veio mudar os desejos e necessidades em relação às suas casas.

A principal conclusão desse inquérito aponta para a vontade de melhorar ou remodelar a casa, que se refletiu nas respostas de 97% dos inquiridos, assim como a intenção de fazer algum tipo de obras ainda este ano (75,7%). 
A remodelação da cozinha, sala e casas de banho são as divisões destacadas pelos inquiridos (44,5%, 35% e 29,7%, respetivamente) e que gostariam de ver melhoradas. Esta é uma tendência já verificada no ano passado pela MELOM, ao somar um grande volume de pedidos de obra, principalmente para a renovação de cozinhas e casas de banho, áreas de maior desgaste e que requerem mais manutenção. Destaque ainda para outras áreas as quais os inquiridos manifestaram intenção de remodelar, concretamente quartos (24%) e espaços exteriores (20,5%). Por outro lado, 19,4% gostariam que todas as divisões da casa fossem aprimoradas.
Ainda de acordo com os resultados da pesquisa de opinião da MELOM, 45,6% das pessoas classificam o estado atual da sua habitação como razoável, 29,3% acreditam que tem boa qualidade e 11,4% revelam o oposto, ou seja, em mau estado. Já 8% consideram que a sua habitação se encontra num estado muito bom de preservação. Quando questionados se tencionam fazer algum tipo de obra este ano, 75,7% responderam afirmativamente.
Mais de metade dos inquiridos (57%) refere ainda que a quarentena contribuiu para a vontade de querer expandir os metros quadrados da casa, no que diz respeito à varanda, jardim e ao número de divisões. Sobre o facto de após o confinamento haver vontade de mudar para uma moradia ou um apartamento, a maioria (79,1%) manifestou preferência pelas moradias. Segundo dados recentes de um estudo divulgado pelo portal imobiliário Idealista, que procurou perceber quais as preferências dos portugueses no que diz respeito à procura de imóveis em tempos de pandemia, também são as moradias que aparecem no topo das preferências para quem pretende comprar.
“Este estudo veio confirmar uma tendência que fomos observando após o primeiro confinamento. Com a permanência intensiva, todos passámos a olhar para a nossas casas com outro sentido crítico, tanto do ponto de vista das imperfeições, como na otimização para uma utilização mais regular das mesmas. Essas necessidades foram de encontro à nossa atividade de remodelação e construção de imóveis, com a MELOM a registar no último ano um aumento do volume de pedidos de obra, principalmente para a renovação de zonas técnicas, cozinhas e casas de banho, áreas obviamente de maior desgaste e que requerem mais manutenção, mas também trabalhos de caixilharia, pinturas e telhados. Simultaneamente, houve também um incremento acentuado de pedidos de construção de moradias, que acreditamos se dever à pandemia e à necessidade de as famílias procurarem ter o seu próprio espaço exterior para convívio e lazer”, sublinha João Range, diretor-geral da MELOM.
O responsável acrescenta ainda que “se há algo que todos percebemos neste período de pandemia foi que as nossas habitações podem, a qualquer momento, ter uma utilização integral, pelo que a ideia de casa para dormitório será provavelmente esquecida nos próximos anoss e as remodelações serão, cada vez mais, feitas a pensar na plena utilização do espaço.”


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