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Ocupação de escritórios em Lisboa supera os 22.000 m2

17 de Janeiro de 2020 às 11:19:08

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A ocupação de escritórios em Lisboa ascendeu, no passado mês de dezembro, a 22.008 m2, num assinável aumento de 87% face ao mês anterior e de 44% face ao mês homólogo, revela a JLL no seu relatório mensal Office Flashpoint.

“Este desempenho permitiu finalizar o ano apenas 6% abaixo de 2018, recuperando do atraso de 10% que registava em novembro”, destaca a empresa especializada em imobiliário e gestão de investimento. 
Assim, o mercado terminou 2019 com uma absorção acumulada de 193.892 m2, que compara com os 206.428 m2 registados em 2018. No total do ano contabilizam-se 175 operações, com uma área média de 1.108 m2. Ao todo, a JLL terá, segundo a própria, encerrado o ano com uma quota de 36% da área colocada, “tendo contribuído, de forma decisiva, para a dinâmica do mercado”, frisa.
“Este resultado vai ao encontro das expetativas, tendo em conta a significativa falta de espaço de escritórios que existe atualmente. É um reflexo da intensa procura, quer por parte de empresas internacionais que pretendem instalar-se em Portugal, quer por parte de empresas que já cá estão e querem expandir-se. Este ano estão previstos 79.000 m2 de novos escritórios para o mercado, mas, ainda assim, é preciso libertar mais oferta. A reabilitação de edifícios de escritórios existentes, com uma renovação interior para equipar os espaços com as funcionalidades essenciais e colocar, assim, produto no mercado a tempo de aproveitar os timings de alto dinamismo existente, será uma das tendências de mercado este ano”, sublinha Mariana Rosa, Head of Office /Logistics Agency & Transaction Management da JLL. 
Em termos anuais, as zonas do Corredor Oeste (zona 6) e do Prime CBD (zona 1) foram as mais dinâmicas, concentrando cada uma 26%. O Parque das Nações (zona 5) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) representaram, respetivamente, 15% e 14% do take-up, destacando-se ainda o CBD (zona 2), com um peso de 11%. 
Do lado da procura, há um equilíbrio entre as empresas de TMT’s & Utilities, consultores e advogados e empresas de serviços, que concentram, entre si, 61% da área ocupada, distribuída por quotas iguais de cerca de 20%. Também as empresas de Serviços Financeiros se mostraram dinâmicas, gerando 16% da ocupação do ano.
No desempenho do mês, foram igualmente as zonas 1 e 6 as mais dinâmicas, representando 50% e 28% do volume transacionado no mercado, respetivamente.
A maior operação do mês foi a ocupação de 7.675 m2 pela Cuatrecasas no edifício Liberty, em pleno Prime CBD. Em termos de procura, evidenciaram-se as empresas de consultores e advogados, com 35% do take-up mensal, e de serviços financeiros, com outros 22%. Refira-se ainda que, em dezembro, foram contabilizadas 22 operações de escritórios, o que traduz uma área média por operação de 1.108 m2, praticamente duplicando os 655 m2 registados em novembro.
            

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