Diretor: José Tomaz Gomes | Editor: AECOPS
12 de Julho de 2018 às 11:30:43
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O Governo anunciou um conjunto de instrumentos de financiamento para apoio às empresas, no âmbito da linha Capitalizar 2018, que totalizam um montante de 3.500 milhões de euros.
O valor total é o resultado da soma dos 1.600 milhões de euros da linha Capitalizar 2018, 500 milhões de euros da Capitalizar MidCaps, 600 milhões de euros da Capitalizar Exportações e 800 milhões de euros da Capitalizar Mais.
Numa cerimónia de lançamento da linha, que decorreu no dia 11 de julho em Lisboa, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, salientou que foram alargadas as condições de acesso “a um novo tipo de empresas que vão até aos 3000 trabalhadores, empresas que são essenciais ao processo de inovação e modernização da economia portuguesa e a empresas que são essenciais para a exportação”.
Caldeira Cabral referiu que “muito do processo de exportação e seu aumento está a ser feito por PME’s mas também por MidCaps, que são empresas de média dimensão e que estão mais bem posicionadas para se afirmarem nos mercados globais. Queremos que continuem a crescer e que tenham também este apoio nesta fase de crescimento”, acrescentou o ministro.
O governante afirmou também que esta verba representa “um dos maiores montantes jamais disponíveis em termos de financiamento no sistema de garantias mútuas e de instrumentos de política económica”, lê-se no site oficial do Governo.
Aumento das fontes de financiamento
Caldeira Cabral salientou ainda que a linha MidCaps é a primeira que “consubstancia um instrumento de on-lending”, que permite a uma organização emprestar dinheiro que lhe foi emprestado. “O on-lending é importante porque alarga as fontes de financiamento da economia portuguesa. Estamos a trazer financiamento do Banco Europeu de Investimento para a economia portuguesa e a distribuir pela banca, que é que quem vai depois distribuir este investimento” pelas empresas, afirmou. Este é «um passo importante», o primeiro que resulta de um trabalho junto das instituições comunitárias e que vem “abrir agora uma nova possibilidade e que faz com que a Instituição Financeira de Desenvolvimento possa agora plenamente ser um banco de fomento”.
Esta alteração, prosseguiu o ministro, vai significar “melhores instrumentos de financiamento e novos instrumentos de financiamento que não são baseados nem na alocação de fundos estruturais nem no Orçamento do Estado, mas sim na transmissão de financiamento das instituições internacionais para o tecido empresarial português.
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