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CBRE e a JLL asseguram venda de antiga fábrica junto ao Parque das Nações

30 de Janeiro de 2018 às 11:44:25

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Notícias

A CBRE e a JLL mediaram a venda de um terreno de 20.000 m² na Av. Infante Dom Henrique, junto ao Parque das Nações e à estação de metro de Cabo Ruivo, na parte oriental de Lisboa.

O terreno pertencia até então a uma empresa portuguesa de têxteis e tem uma instalação industrial já desativada, construída nos anos 50 e considerada durante décadas como uma referência nacional da indústria têxtil de lanifícios. Em 2008 foi aprovado um plano de pormenor que viabiliza a construção de um empreendimento com uma área bruta de construção acima do solo de 43.500 m² para uso de escritórios, retalho, residencial e equipamento.
A entidade vendedora, assessorada pela sociedade de advogados SGFC-Seabra, Cunha, Marta e Associados, alienou o imóvel a um grupo liderado pela Union de Partenaires pour l’Investissement (UPI), uma promotora imobiliária francesa focada na reabilitação de edifícios residenciais do segmento alto em Paris, e que foi por seu turno, assessorada nesta transação pela sociedade de advogados VDA-Vieira de Almeida.
Miguel Gonçalves Ferreira, consultor Sénior da área de Development da CBRE, descreve esta operação como “uma transação realmente única pela escala do ativo, pelo mix de usos e pela localização”, comparativamente com a maioria dos ativos que estão em comercialização no mercado. Trata-se de um projeto com enorme impacto na malha urbana da zona ribeirinha de Lisboa oriental e com capacidade para criar valor numa área até então relativamente industrializada. Este empreendimento vem reforçar e dar continuidade ao projeto macro de reabilitação urbana iniciado no Parque das Nações, numa ótica de longo prazo de ligar este ao centro de Lisboa. De salientar ainda a forma construtiva e articulada como ambas as partes geraram consenso e montaram esta complexa transação.”
Para Fernando Vasco Costa, diretor do Departamento de Urban Development da JLL, “esta transação mostra a tendência do mercado para projetos de construção nova de larga escala, com usos e posicionamentos diferentes dos que foram sendo feitos nos últimos anos. Começamos a sentir, de forma mais acentuada, o crescente interesse por parte dos promotores por lotes de terreno para construção nova e o Parque das Nações continua a ser uma zona óbvia de expansão da cidade”.

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