Diretor: José Tomaz Gomes | Editor: AECOPS
21 de Novembro de 2016 às 15:16:06
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A Philips Lighting, especialista global em iluminação, apresentou um novo projeto de iluminação ligada que transforma o arranha-céus Torre Europa num escritório inteligente, altamente seguro e ligado.
A Torre Europa é o primeiro edifício em Espanha a ser convertido num escritório inteligente com a tecnologia Power-over-Ethernet para a iluminação sustentável ligada
Este é o primeiro edifício em Espanha com um sistema de iluminação de escritórios Power-over-Ethernet (PoE) da Philips e que vai permitir que os funcionários personalizem o espaço de trabalho através dos seus smartphones e que os administradores do edifício otimizem a utilização do espaço e a eficiência do mesmo.
Situado no centro financeiro de Madrid, com 121 metros de altura, a Torre Europa é um dos edifícios mais altos da cidade. O edifício, inaugurado em 1985, foi sujeito a uma vasta renovação, que permitiu implementar melhorias em termos de design e tecnologia, tanto no exterior como no interior. Juntamente com o Grupo Infinorsa, proprietário maioritário do imóvel, 14 dos 32 pisos que compõem o edifício foram equipados com 5400 luminárias ligadas, cobrindo 19 600 m2 de escritórios.
“O sistema de iluminação ligado da Philips permite criar ambientes de trabalho que podem antecipar e responder às necessidades específicas dos utilizadores. Para maior comodidade e produtividade, os funcionários dos escritórios podem personalizar e ajustar os níveis de iluminação e outros serviços, como o ar condicionado, através de uma aplicação para smartphones”, lê-se num comunicado emitido pela empresa.
"A conectividade está a transformar a forma como as pessoas interagem com a informação e entre si", afirma propósito Josep Martínez, presidente e diretor geral da Philips Lighting Espanha e Portugal. "A iluminação está em toda a parte e é central na Internet das Coisas. A iluminação de escritório rica em sensores, alimentada e integrada na rede do edifício poupa energia e permite atingir novos níveis de produtividade e formas de trabalho mais inteligentes e flexíveis", acrescenta.
O novo sistema de iluminação utiliza Power-over-Ethernet (PoE) para ligar as luminárias à rede informática do edifício. O sistema recolhe, armazena, partilha e distribui dados anónimos obtidos através de sensores integrados nas luminárias. É possível utilizar informações como a ocupação das divisões ou a temperatura para ajustar os níveis de iluminação, o aquecimento ou ar condicionado ou para otimizar a utilização do espaço do escritório, assim como a programação de serviços de limpeza ou manutenção. A utilização eficiente da iluminação LED ligada aos sensores assegura que as luzes se apagam quando as pessoas saem de uma sala. Simultaneamente, ao combinar com dados precisos e em tempo real do edifício Torre Europa, a utilização da energia destinada à iluminação pode ser reduzida até 70%, o que representa uma redução anual de 15 toneladas de CO2 por piso.
A “adoção do sistema de iluminação ligado da Philips sublinha o compromisso da Infinorsa com a inovação e é um passo firme para um ambiente de trabalho sustentável, colocando a Torre Europa na vanguarda dos escritórios do futuro”, afirmou Fernando Ferrero, diretor de operações do grupo Infinorsa. "A conectividade do sistema é um facilitador da Internet das Coisas, o que permite novas formas de integração, colaboração, inovação e socialização entre os funcionários, ao mesmo tempo que aumenta o valor dessa propriedade no futuro".
Dean Freeman, vice-presidente de investigação da Gartner, referiu num Guia de mercado que, "em 2020, 70% das novas instalações de iluminação de edifícios comerciais implementarão a iluminação inteligente. Felizmente estão a surgir sistemas de iluminação em rede com análise. As grandes corporações com vários polos estão a começar a implementar a fase 4 (controlo da iluminação LED/sensores de conectividade analítica). A fase 5 (controlos de iluminação LED/sensores de conectividade de inteligência analítica) – na qual os algoritmos são utilizados para retroalimentar o sistema para gerar poupanças adicionais de energia – ainda não é muito comum, uma vez que poucas empresas de iluminação têm a capacidade analítica e de algoritmo disponível".
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